terça-feira, 21 de abril de 2009

PAM-MÉIER NEBULIZAÇÃO, BARULHO E MONÓXIDO DE CARBONO
Ponto de ônibus deixa doentes em situação difícil


Texto e imagens: Gabriel Bernardo
Conforme denúncia feita à produção de jornalismo do Direto ao Debate, a omissão e descaso dos órgãos de trânsito ligados à prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, além do precário atendimento oferecido pela rede municipal de saúde, está causando grandes transtornos à saúde dos pacientes do Posto de Atendimento Médico César Pernetta, PAM-Méier, pois, no local, existe um ponto de ônibus (fotos) que contribui para o aumento do barulho e da quantidade de monóxido de carbono que penetra nas enfermarias e no corredor de atendimento e triagem pouco ventilado da unidade, obrigando pacientes portadores de doenças respiratórias e pulmonares, às vezes em estado grave, a inalarem o perigoso gás.

O ponto de ônibus, que contraria as leis de silêncio em locais próximos à unidades hospitalares, além de infernizar a vida dos pacientes, médicos e pessoal de apoio pela fumaça e barulho que motoristas fazem ao ficar acelerando seus veículos, tumultua o trânsito no cruzamento das ruas Ana Barbosa e Constança Barbosa, pois, o sinal ali existente e próximo ao ponto, causa engarrafamentos e contribui em muito para a bagunça feita por ônibus, Kombis e Vans, que também fazem paradas para servir ao transporte alternativo.

Vale lembrar, que a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, estabelece e assegura nos artigos 392 e 418, Seção VI – Dos Transportes do Sistema Viário – a preservação da vida humana, a segurança e o conforto das pessoas, a defesa do meio ambiente e as normas de proteção contra a poluição sonora e ambiental.Segundo médicos e funcionários do posto que não quiseram se identificar, vários ofícios foram mandados a partir de 2004 aos órgãos competentes, além de apelos feitos à subprefeitura do Grande Méier, para que uma solução fosse tomada diante do grave problema, baderna e desordem urbana, e até hoje nada foi feito, nenhuma solução foi dada, apenas omissão dos tecnocarátas do trânsito e da subprefeitura, que ignorou as reivindicações.

Torna-se necessário também, que o Conselho Distrital de Saúde AP3.2 acorde e interfira diretamente no assunto, questionando a quem de direito, porque autoridades ligadas ao trânsito se omitiram por tanto tempo, faltando com respeito aos doentes que freqüentam aquela unidade hospitalar. Para isso, basta apenas vontade e determinação.

A reportagem do Direto ao Debate, procurada por um morador do local, apurou que dois vereadores que disputam o título de defensores dos interesses dos moradores do Méier, quando procurados para dar solução ao nefasto problema, também nada fizeram. Eles são vereadores copa do mundo: só aparecem de quatro em quatro anos, praticam a política assistencialista na peleja pelos votos e nada fazem para melhorar o atendimento médico da nossa região, disparou o morador.
Procurados por telefone pela nossa reportagem, a CET-RIO e a Secretaria Municipal de Transportes prometeram estudar o assunto.

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